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segunda-feira, 18 de maio de 2015

FUNDAÇÃO DA ACADEMIA PATUENSE DE LETRAS E ARTES


 A solenidade de fundação contou com a presença de várias autoridades e personalidades das áreas de letras, artes e da administração pública. FONTE - PATU NOTÍCIAS

ACADEMIA PATUENSE DE LETRAS E ARTES

Um momento que vai ficar para a história de Patu aconteceu no dia  24 de janeiro de 2015  (sábado) no auditório ANTÔNIO DE FARIAS CAPISTRANO do Campus Avançado de Patu onde realizada a fundação da Academia Patuense de Letras e Artes. A solenidade de fundação contou com a presença de várias autoridades e personalidades das áreas de letras, artes e da administração pública, entre elas destacamos: PETRONILO HEMETÉRIO FILHO, idealizador da Academia, WELLINGTON BARRETO, escritor e membro da Academia Maçônica do Rio Grande do Norte e da Academia Jurídica Mossoroense, LEIDE CÂMARA, escritora patuense, FRANCISCO DE ASSIS BARROS, escritor e engenheiro, FRANCISCA LINDERLEIDE DE ALMEIDA, representante da prefeita EVILÁSIA GILDÊNIA, Vereadores, RUBINALDO MAIA, LUCÉLIA RIBEIRO e REZENILDO ERNESTO, VALDEMAR SOLANO DE ANDRADE, Ex-presidente da CDL, LENIVAL ANDRADE, escritor, Dr. JOZENIR CALIXTA DE MEDEIROS, Diretor do Campus de Patu, Prof. ALUÍSIO DUTRA DE OLIVEIRA, diretor em exercício de Campus de Patu, JOSÉ BEZERRA, Poeta e Professor, LOURDES LEÃO, ex vereadora, JOSÉ DE ARIMATEIA, advogado, GENIVAL JÚNIOR, secretário de Cultura, Juventude e Turismo, PATRÍCIA JOVELINA, médica e filha do escritor PETRONILO HEMETÉRIO, RICARDO VERIANO, artista plástico, Atson Suassuna, artista plástico, FÁTIMA DUTRA, professora do CAP-UERN, EVANDRO MOURA, bancário, Dr. RODRIGUES FILHO, engenheiro do INCRA, ELOÍ e ERIVAN, Professores da cidade de Olho D´água do Borges e outras pessoas de nossa comunidade. A solenidade teve como cerimonialista o prof. AGUINALDO GOMES. 
FONTE – BLOG FOLHA PATUENSE

PRIMEIRA DIRETORIA DA ACADEMIA PATUENSE DE LETRAS E ARTES


Foi eleito por aclamação presidente da Academia Patuense de Letras e Artes o escritor PETRONILO HEMETÉRIO FILHO, Vice-Presidente, poeta e professor JOSÉ BEZERRA DE ASSIS, para ocupar os demais cargos da diretoria executiva e conselho fiscal os seguintes nomes: WELLINGTON BARRETO, ALUÍSIO DUTRA DE OLIVEIRA, LENIVAL ANDRADE, MÔNICA BRASILIANO, LEIDE CÂMARA, EPITÁCIO ANDRADE FILHO, CLÁUDIA MAIA, CLÁUDIO ROSA, RICARDO VERIANO e ATSON SUASSUNA.

PETRONILO HEMETÉRIO FILHO, PRIMEIRO PRESIDENTE DA ACADEMIA DE PATU


Nasceu no Sítio Cumaru, município de Patu-RN, aos 25 de agosto de 1935, filho de  Petronilo Hemetério de Moura e de Jovelina Ernestina da Silva. Casou-se em 29 de dezembro de 1965, com MARIA DO SOCORRO FREITAS, filha de MARCELINO MOURA e de  RAIMUNDA DE FREITAS, com os seguintes filhos:
1 – MARIA SOLANGE HEMETÉRIO DE FREITAS, nascida em 11 de dezembro de 1966, casada com  CRISTIANO NOGUEIRA DA COSTA
2 – PETRONILO HEMETÉRIO DE FREITAS, nascido em 24 de abril de 1970, casado com VERONIQUE G.C. DOS SANTOS HEMETÉRIO DE FREITAS
3 – PAULO CÉSAR HEMETÉRIO DE FREITAS, nascido em 6 de janeiro de 1972, casado com   ORLETE FERNANDES DE FREITAS
4 – PATRICIO JOVELINA DE FREITAS, nascida em 21 de novembro de 1972, casada com LEOVIGÍDIO CAVALCANTE

FONTE HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE PATU, DE  PETRONILO HEMETÉRIO FILHO

ENTREVISTA DE PETRONILO HEMETÉRIO FILHO, PRESIDENTE DA ACADEMIA PATUENSE DE LETRAS E ARTES, NO JORNAL DE FATO

Por Nara Andrade
Da Redação / naraandrade@gmail.com
Professor aposentado, o cidadão patuense Petronilo Hemetério Filho formou-se em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em 1968. Depois de dedicar 30 anos de sua vida ao ensino na rede pública de ensino, diz que deixou a sala de aula, mas continua atuando na educação, ministrando cursos, escrevendo livros sobre história, de contos, folclore e outros assuntos que envolvem a nossa região. Aos 80 anos, Petronilo já conta cinco livros de sua autoria, dos quais, três já publicados. Em entrevista a DOMINGO ele fala da alegria de participar da fundação da Academia Patuense de Letras e Artes, que teve sua primeira reunião de instalação no último sábado, 24, no auditório do Campus Avançado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em Patu.
DOMINGO – Por que fundar a Academia Patuense de Letras e Artes?
PETRONILO HEMETÉRIO – Porque nós já temos 22 escritores, 16 no Patu atual, e seis nos municípios que foram desmembrados de Patu, que são: Messias Targino, Olho D’água, Almino Afonso, e outros, que juntos chamamos de Patu antigo. Então quando se tem mais de 15 escritores e artistas já cabe a criação de uma Academia, porque é o lugar onde o grupo se reunirá para discutir, debater. É como se fosse uma associação. Um lugar onde todos se reúnem para debater suas ideias, apresentar seus trabalhos, lançar livros.

QUAL a importância dessa entidade para o município?
É DE grande importância, porque é como se fosse disparar um foguete na cultura, ou seja, irá elevar a cultura. Nós vamos ter essa agremiação de intelectuais para movimentar as letras, as artes e a cultura. Patu precisa muito disso, porque já tem todos os níveis de ensino, inclusive o universitário.

ONDE a Academia Patuense de Letras e Artes funcionará? Já existe uma sede?
NÃO, ainda estamos fundando a entidade. Ainda não tem sede. A primeira reunião foi sediada pelo auditório do Campus Avançado da Uern, em Patu. E a partir dessa reunião serão preparados os estatutos, o quadro social, e feita a estruturação da Academia. E entre outras coisas, será definido o local onde serão realizadas suas reuniões e atividades.

O GRUPO fundador da entidade está tendo apoio da sociedade e das autoridades nesse processo?
A GENTE tem apoio dos colegas, dos nossos confrades, e das autoridades. Mas é preciso ser reconhecido pelo poder público o trabalho que a gente faz, porque não tem fins lucrativos, e sim, fins intelectuais, de expandir a cultura, dar continuidade àquilo que já existe e fomentar o que ainda não existe, ou seja, descobrir novas coisas. Os intelectuais vão se reunir para discutir ideias, trabalhar em cima de patrimônio, do seu conteúdo, do seu potencial. Às vezes a gente pensa que não tem pessoas com capacidade para isso, mas estamos enganados, porque temos pessoas dedicadas, que já escreveram 2, 3, 4 livros ou mais, e gostariam mesmo de participar dessa academia. Essa é uma agremiação que reunirá todas as pessoas que escrevem, e tem vontade de discutir suas ideias, ou que ainda não escreveram, mas que tem ideias para expor e se tornar um escritor. Ela é muito importante porque traz um estímulo a quem gosta de escrever e a quem gosta de educação, de cultura, de desenvolvimento da sabedoria na sociedade.

FALANDO sobre a necessidade desse estímulo para a educação e cultura na sociedade, como o senhor avalia a relação das pessoas, principalmente, dos jovens com a leitura?
OS JOVENS hoje estão começando a despertar para a leitura. Porque, até  pouco tempo, ninguém queria ler, quando via um livro que fosse um pouco mais volumoso já reclamava. Mas, agora já estão melhorando, estão começando a ler e achar que as letras é que vai levar o progresso cultural a todas as cidades e a todas as nações. Por isso, Nelson Mandela dizia que a educação é a arma mais forte que existe.

JÁ EXISTE um calendário para  novos encontros?
DEPOIS dessa primeira reunião será eleita uma diretoria para administrar a Academia, e para resolver questões como a instalação, criação de estatuto, procura de local para sediar a entidade, procurar o poder público para requerer entre eles o apoio para que a Academia cresça. Em primeiro lugar, para que o poder público municipal ceda um prédio. Nós sabemos que Wilma de Faria fez Casas de Cultura em tudo que é cidade, mas em Patu começou e não concluiu, o prédio está abandonado, dizem que desviaram o dinheiro, não sei. A única coisa que sei é que a construção da nossa Casa de Cultura não foi concluída e a madeira e a telha desapareceram, e ninguém sabe quem levou. O prédio está abandonado servindo de abrigo para usuários de drogas.

NO MUNICÍPIO já existia alguma organização de escritores antes da fundação da Academia de Letras e Artes?
NÃO existia, nem no Patu Antigo, nem no Patu Atual, uma instituição que agregasse os escritores e os intelectuais. O que existia era o sindicato dos professores. Mas essa agremiação para congregar os intelectuais, as pessoas que são inteligentes, e querem desenvolver o trabalho da cultura e da educação, não existe ainda, a Academia Patuense de Letras e Artes será a primeira, será pioneira.

QUANDO surgiu a ideia de fundar a entidade?
A IDEIA foi nossa. Porque quando me aposentei continuei escrevendo. E trabalhando pelos cursos de educação, pelos cursos realizados para melhorar os conhecimentos dos filhos do produtor rural, qualificar a mão de obra. Então vi a necessidade de se criar uma instituição dessas para reunir os escritores. E esse era um desejo não só meu, mas de outros escritores da cidade, que acham que estão isolados, que estão separados, sem um espaço para conjugar suas ideias, e isso é muito importante para Patu, que é uma cidade pólo, rodeada por outros 11 municípios, e todos vão beber dessa água da sabedoria e desenvolver a cultura.

QUANTOS membros fazem parte da fundação dessa instituição? Todos esses 22 escritores citados no início estão envolvidos no processo?
AINDA não sabemos. Precisamos de no mínimo 15, e temos 22 como já disse. Eu acredito que todos vão fazer parte, mas não posso afirmar porque alguns poderão optar por aguardar o desenvolvimento para só então se filiar.

EXISTE um número determinado de vagas e como será feito o preenchimento de cada uma delas?
O NÚMERO de vagas é ilimitado. O que vai haver é uma qualificação para o preenchimento dessas vagas. Essa qualificação é comum a toda Academia de Letras e Artes e está pré-determinada no Estatuto de cada uma, os pré-requisitos que uma pessoa tem que preencher para ser sócio da entidade.

A ACADEMIA será composta apenas por escritores?
POR escritores e artistas. Artistas plásticos também podem ser sócios da Academia Patuense de Letras e Artes.

COMO o senhor avalia a produção literária e cultural de Patu hoje?
ACREDITO que vai melhorar, quando tiver a Academia, onde todos poderão se juntar, essa produção será revolucionada, porque temos patuenses que moram fora que são escritores e devem se filiar. E na ocasião das reuniões da entidade, esses membros retornaram para a cidade, participam do encontro e aproveitam para visitar a sua terra, sua família, passando mais de um dia, vai até o Santuário do Lima, que é a obra religiosa mais importante do estado. E esse encontro dos escritores que moram fora com o que continuam na cidade deve trazer muitas ideias.

GOSTARIA de fazer mais alguma consideração?
GOSTARIA apenas de dizer para a sociedade patuense que está na hora de dar as mãos e nos apoiar, para que esse movimento cresça e revolucione a cultura e a educação de Patu. Porque sem que haja o apoio de todos, ou de grande parte da sociedade, esse projeto não poderá se desenvolver. Uma pessoa, por si só, não pode fazer nada, e assim também a instituição precisa do apoio da comunidade para poder falar mais alto.

ata

o.

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PETRONILO HEMETÉRIO FILHO

PETRONILO HEMETÉRIO FILHO
PRIMEIRO PRESIDENTE DA APLA-ACADEMIA PATUENSE DE LETRAS E ARTES